ADVERTÊNCIA

Este Blog contém algumas de minhas ideias, crenças e valores. Por não ter o objetivo de ser referência, não deve ser acolhido como "argumento de autoridade" e, muito menos, como verdade demonstrativa, cartesiana.

Aqui o leitor encontrará apenas reflexões e posições pessoais que poderão ser peneiradas e, por isso mesmo, rejeitadas ou aceitas, odiadas ou amadas. Assim, não espere encontrar fidelidade a alguma linha de pensamento ou a uma ideologia em particular. Permito-me a contradição, a incerteza, a hesitação, a descrença, a ironia; permito-me pensar.

Após as leituras, sei que uns concordarão, outros não, e haverá também os que encerrarão a visita levando uma pulga atrás da orelha. Não me importo. Se causar alguma reação, mesmo o desassossego, considero que atingi o meio. O fim fica por sua conta.

Abraços a todos e boa leitura.

PS: Acesse também: http://moisesolim1.blogspot.com.br/

domingo, 27 de novembro de 2011

Na tragédia, não na minha para não ser condenado por individualismo, pensei em pedir ajuda; mas com que base eu faria isso, se a quem eu me dirigiria era justamente aquele que poderia tê-la evitado e não o fez? Com que legitimidade aquele que pode evitar o mal do outro e não o faz pode consolar os que sofrem com a perda? Está aqui posta a questão. Reflitamos.

MF

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Já que o cristianismo de Cristo (e não estou sendo redundante!) não foi (e não tem sido) bem representado ao longo de sua história, atribuindo-se-lhe mesmo até o que lhe era contrário, há centenas de outras manifestações religiosas que prometem soluções para as inquietações mais profundas do ser humano, algumas, dentre elas, misturadas com conceitos cristãos. Vejam os 6 vídeos do site abaixo:

http://www.band.com.br/aliga/conteudo.asp?id=100000470261


Geralmente, nós, cristãos, criticamos tudo isso com o ar de superioridade, como se tivéssemos a Verdade em nossas mãos, como se fosse possível estarmos revestidos da Certeza absoluta, o que somente é possível se fecharmos os olhos e os ouvidos a todas as evidências contrárias, e se não levarmos em conta que essa Verdade em que acreditamos também é, como elemento social, produto de transformações históricas, culturais, filosóficas, linguísticas etc. ao longo dos anos (milênios!), que fizeram-na perder a pureza teológica de que tanto falamos e arrogantemente lhe atribuímos.

Acredito que seguir a Cristo, hoje e sempre, é encontrar o fio condutor da verdade cristã, encontrar a essência, o espírito da Letra que perpassa e ultrapassa a própria Letra e que, portanto, não está visível nem à mente apressada nem tampouco à aguçada, e que está oculta ao dogmatismo que se contenta com a superficialidade exegética, geralmente, da afirmação da frase, do capítulo, do livro, do verbo, da vírgula. Sem ser irracional, mas sem estar presa à racionalidade, a fé autenticamente cristã é operação espiritual que não teme a falha e a contradição da Letra, porque sobrevive, em oxímoro, baseada nEla, onde Deus decidiu, soberanamente, também revelar escondidamente (um verdadeiro paradoxo) o seu caminho.

Nesse sentido, historica e contraditoriamente, os piores espíritos para entender a revelação de Deus têm sido os dos religiosos judeus e cristãos (digo isso com todas as aspas do mundo, porque há exceções), porque eles se fecharam (e, de fato, "foram fechados" pelas forças dogmáticas, pelas filosofias judaico-cristãs monistas), tornaram-se irrestritamente endurecidos, capazes de praticar os atos mais insensíveis em nome de seu "Deus", capazes de crucificar e recrucificar o Cristo, justificando-se na Letra, capazes de arrogar-se o absoluto (morrer e matar por ele) para esconder todas as suas contingências que, se admitidas, os deixariam sem chão.

Se o mundo encontrou outras soluções para responder às suas inquietações de alma, acaso não seria também porque a cidade sobre o monte, apesar de todos os holofotes superficiais que lhe têm sido dirigidos, tem emitido, estranhamente, uma luz que não lhe é autêntica?: "Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!" - Mateus 6.23.

Está aí algo a ser pensado!

MF

domingo, 20 de novembro de 2011

Protestantismo e militarismo

Uma vergonha histórica!

http://www.istoe.com.br/reportagens/141566_OS+EVANGELICOS+E+A+DITADURA+MILITAR

sábado, 12 de novembro de 2011

Se me parece evidente, pelo estudo das técnicas que empreendi, que Paulo era dotado de conhecimento da arte retórica, o que lhe facilitava a construção discursiva de sua teologia, é-me nítido também que nada lhe tenha dado garantias de sucesso em seus objetivos.

A razão disso está no fato de que, por um lado, não é possível determinar de antemão quais estratégias argumentativas serão infalíveis e, por outro lado, os fundamentos das teses apresentadas ao assentimento não são absolutos e nem conclusivos, não pertencem à racionalidade de matriz lógico-matemática ou positiva, não são regidos pela validade formal, não são perfeitos e definitivos. Pelo contrário, são verdades relativas apenas plausíveis, situadas no tempo e no espaço, passíveis de transformações, sujeitas às conjunturas e instabilidades da interpretação, e das condições contextuais e históricas, tal como todo e qualquer outro discurso.

MF

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Preciso voltar para a "igreja" urgentemente... Estou precisando de dinheiro!!!

MF

terça-feira, 25 de outubro de 2011

"Como já disse de antemão e também agora de novo estou dizendo: se alguém vos está anunciando o bom-anúncio para o lado (anunciando fora) do que tomastes ao lado (do que recebestes), maldito seja" (Gálatas 1.9).

Duas importantes meditações devem ser feitas nesse texto.

A primeira é quanto à necessidade de manter o "que foi tomado ao lado", guardando-o, preservando-o, mantendo-o vivo.

E a segunda, mas não menos importante do que a primeira, é: apesar da identificação que todos possam sentir com essas recomendações paulinas (e, de fato, qualquer um, com as mais diferentes doutrinas "baseadas" na Bíblia, pode nelas se espelhar), devemos nos perguntar: o que recebemos (seja lá por meio de quem for) é o mesmo que Paulo entregou aos Gálatas? E, na impossibilidade de isso ser determinado com exatidão, o quanto estamos perto do que foi entregue? Talvez sejam essas as questões cruciais de todo o sistema religioso sob o rótulo de cristianismo.

MF

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

ADAPTANDO-SE AO AUDITÓRIO

"Livre, pois, sendo (ente) de todos, a todos fiz a mim mesmo escravo, a fim de os mais numerosos ganhar;
e vim a ser aos judeus como judeus, a fim de judeus ganhar;
aos sob lei como sob lei - não estando {eu} mesmo sob lei - para os sob lei ganhar;
aos sem-lei como sem-lei - não estando sem-lei de Deus, pelo contrário, em-lei de Cristo - para que esteja ganhando os sem-lei;
vim a ser aos fracos, fraco, para os fracos ganhar; a todos sou todas as coisas, para totalmente alguns salvar.
Todas as coisas estou fazendo por causa do bom anúncio, para que coparticipante dele venha a ser. (...)
Como também eu agrado a todos em relação a todas as coisas, não buscando (buscante) o que é vantajoso (conveniente) a mim mesmo; pelo contrário, o {vantajoso} a muitos, para que sejam salvos" (1Coríntios 9.19-23; 10.33).

MF

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Reintenção V

Quem não vive para viver, não serve para servir.

MF

domingo, 9 de outubro de 2011