ADVERTÊNCIA

Este Blog contém algumas de minhas ideias, crenças e valores. Por não ter o objetivo de ser referência, não deve ser acolhido como "argumento de autoridade" e, muito menos, como verdade demonstrativa, cartesiana.

Aqui o leitor encontrará apenas reflexões e posições pessoais que poderão ser peneiradas e, por isso mesmo, rejeitadas ou aceitas, odiadas ou amadas. Assim, não espere encontrar fidelidade a alguma linha de pensamento ou a uma ideologia em particular. Permito-me a contradição, a incerteza, a hesitação, a descrença, a ironia; permito-me pensar.

Após as leituras, sei que uns concordarão, outros não, e haverá também os que encerrarão a visita levando uma pulga atrás da orelha. Não me importo. Se causar alguma reação, mesmo o desassossego, considero que atingi o meio. O fim fica por sua conta.

Abraços a todos e boa leitura.

PS: Acesse também: http://moisesolim1.blogspot.com.br/

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Quão difícil é ao homem situar Deus no universo! Se, num extremo, a Natureza é Deus, noutro, ela nada tem dEle. É tão difícil assim vê-la apenas como a manifestação de Seu poder criador?

MF

domingo, 19 de junho de 2011

OS SINS E OS NÃOS DA EXISTÊNCIA

A nossa existência é constituída essencialmente de escolhas, que fazemos certas ou erradas ao longo do tempo. Tudo passa pelo instante do "sim" e do "não". O "talvez" também está nesse processo, que é um "não" provisório, tendente ao "sim".

O "não", porém, sofre um grande preconceito no mundo (e Eva o inaugurou), enquanto o "sim" vive as delícias de candidato populista, de chapa quase única. Há uma grande dificuldade no "não", porque ao dizê-lo isolamo-nos, rompemos a cadeia harmoniosa do "sim", que é adorado, e daí surgem os sentimentos de desprezo, de "fora do grupo", de "quadrado", de "careta" etc etc etc. Querendo estar na "onda" dizemos "sim", mesmo quando gostaríamos de (ou mesmo, deveríamos) dizer "não". Enfim, o "não" está fadado à desgraça.

Mas isso tem graves consequências. E é uma pena. Perde-se a identidade pelos muitos "sins" que se diz em todo tempo. Assume-se o "outro" como sendo o "eu", que desaparece no "outro". E depois? O que se é?

Fazer uma má escolha é admissível. O que não dá é sempre ficar errannnnnnnndo!!!!

MF