Um boa reflexão:
Que amor é este? A falsa representação de Deus no calvinismo
ADVERTÊNCIA
Este Blog contém algumas de minhas ideias, crenças e valores. Por não ter o objetivo de ser referência, não deve ser acolhido como "argumento de autoridade" e, muito menos, como verdade demonstrativa, cartesiana.
Aqui o leitor encontrará apenas reflexões e posições pessoais que poderão ser peneiradas e, por isso mesmo, rejeitadas ou aceitas, odiadas ou amadas. Assim, não espere encontrar fidelidade a alguma linha de pensamento ou a uma ideologia em particular. Permito-me a contradição, a incerteza, a hesitação, a descrença, a ironia; permito-me pensar.
Após as leituras, sei que uns concordarão, outros não, e haverá também os que encerrarão a visita levando uma pulga atrás da orelha. Não me importo. Se causar alguma reação, mesmo o desassossego, considero que atingi o meio. O fim fica por sua conta.
Abraços a todos e boa leitura.
PS: Acesse também: http://moisesolim1.blogspot.com.br/
Aqui o leitor encontrará apenas reflexões e posições pessoais que poderão ser peneiradas e, por isso mesmo, rejeitadas ou aceitas, odiadas ou amadas. Assim, não espere encontrar fidelidade a alguma linha de pensamento ou a uma ideologia em particular. Permito-me a contradição, a incerteza, a hesitação, a descrença, a ironia; permito-me pensar.
Após as leituras, sei que uns concordarão, outros não, e haverá também os que encerrarão a visita levando uma pulga atrás da orelha. Não me importo. Se causar alguma reação, mesmo o desassossego, considero que atingi o meio. O fim fica por sua conta.
Abraços a todos e boa leitura.
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terça-feira, 17 de dezembro de 2013
domingo, 15 de setembro de 2013
Eu
Quero apenas ser eu... Mas qual deles? Como diria o Mário: "eu sou trezentos, sou trezentos-e-cincoenta".
Linguagem e mundo
Há, ainda, muitos mundos a serem materializados pela linguagem...
sábado, 24 de agosto de 2013
Nascer de onde?
“Respondeu Jesus e
disse-lhe: na verdade, na verdade te digo: se alguém não for gerado do alto não
pode ver o reino de Deus.(...) Não te admires porque te disse: necessário vos é ser gerado do alto." (João 3.1-7)
Na voz ativa, o verbo grego guenáo significa “gero”,
“faço nascer”, “produzo”; na voz média, guenáomai tem o sentido de “crio”, “faço nascer de mim
mesmo”, “produzo de mim mesmo” e, daí, “nasço”. A forma que aparece no texto de João é guenethê, um
subjuntivo aoristo na voz passiva, cuja tradução literal é “se for gerado”. Assim, não é
possível encontrar, na base verbal, nenhuma idéia de repetição "de novo". Se assim fosse, com a mesma raiz verbal prefixada por uma forma adverbial, a língua grega
possui o verbo anaguennáo que carrega o sentido de
“renasço”, “nasço de novo”.
Das formas empregadas, chamamos a atenção, ainda, ao termo ánothen, que também é fonte de problemas quanto a sua tradução.
Trata-se de um advérbio sintético constituído por dois elementos: o primeiro é áno
“em cima”, cujo
antônimo é káto: "abaixo", "debaixo". Uma exemplificação farta pode ser citada do emprego de áno no Novo Testamento:
“E prosseguiu: Vós sois cá de baixo, eu sou de cima (áno); vós sois deste mundo, eu deste mundo não sou.”[1]
“De acordo com o objetivo, eu estou em movimento em
direção ao prêmio do alto (áno) chamado de Deus em Cristo
Jesus.”[3]
“Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo,
buscai as cousas lá do alto (áno), onde Cristo vive,
assentado à direita de Deus. Pensai nas
cousas lá do alto (áno), não nas que são aqui da terra”.[4]
“Tiraram então a pedra. E Jesus, levantando os olhos ao
alto (áno), disse: Pai, graças te dou porque me ouvistes” [5]
“E mostrarei prodígios em cima (áno) no céu; e sinais embaixo
na terra, sangue, fogo e vapor de fumaça.”[6]
O segundo elemento é -then, uma partícula que indica
origem, com noção de lugar “de onde”. Com ela se tem várias construções
adverbiais como: enguýthen, "de perto"; éndothen, "de
dentro"; pórrothen, "de longe"; kátothen, "de
baixo"; e também, ánothen, "de cima", "do
alto", "a partir de cima".
Ánothen também é empregada várias
vezes no Novo Testamento, como em:
“Eis que o véu do santuário se rasgou em duas partes, de
alto (ánothen) a baixo : tremeu a terra,
fenderam-se as rochas...” [7]
“Respondeu Jesus: Nenhuma autoridade terias sobre mim,
se de cima (ánothen) não te fosse dada; por isso quem me entregou
a ti, maior pecado tem.”[8]
“Toda boa dádiva e todo dom perfeito é lá do alto (ánothen), descendo do Pai das luzes,
em que não pode existir variação, ou sombra de mudança”[9]
“Esta não é a sabedoria que desce lá do alto (ánothen); antes é terrena, animal e
demoníaca. A sabedoria, porém, lá do
alto (ánothen) é, primeiramente, pura; depois, pacífica,
indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem
fingimento.”[10]
Em todos esses contextos, a mesma palavra grega foi
traduzida por “do alto” ou afins, e não por “de novo”, como em João, pois o conteúdo
semântico de ánothen é “vindo de cima” ou “de
cima para baixo”. Está aí apontado um dos problemas de tradução do Novo Testamento.
quarta-feira, 12 de junho de 2013
A FÉ EM ABSTRAÇÃO E EM CONCRETUDE: O JOGO ANTITÉTICO DE CRER-SER E SER
Moisés Olímpio Ferreira
"Aquele que diz que continua permanecendo nele deve, assim como ele andou, também [assim] andar." (1 João 2.6)
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O contexto imediato desse versículo fala sobre “conhecer” Deus, em que conhecê-Lo é estar nEle, e estar nEle é conhecê-Lo. Segundo João, temos uma referência segura: e nisto sabemos (estamos na ação contínua de saber) que o conhecemos (que estamos no ato concluído de conhecer) se os mandamentos dele guardarmos (se estivermos no ato contínuo de guardar)” – 2.3.
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Desse versículo, chama-nos a atenção os aspectos em que se encontram os verbos. Para o escritor, só é possível ter a certeza presente (em ato contínuo, atualizado) de que se tem conhecimento (em condição de estado completo) de Deus, quando se está no ato presente (contínuo, atualizado) de guardar os Seus mandamentos.
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O apóstolo enfatiza essa mesma idéia, por meio de repetições (2.4):
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"O que está dizendo que: ‘Eu o conheço’ (estou na condição acabada de conhecer), e em relação aos mandamentos dele não é vigilante (não está no ato contínuo de guardar/manter guarda), falso é e nele a verdade não está."
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A ênfase está sobre o ato contínuo de guardar como evidência externa de se ter atingido a condição de conhecimento a respeito de Deus. É evidente que conhecer não está no sentido de “ouvir dizer” ou de “ter informações a respeito de”, ou de “ter formação acadêmica religiosa sobre”; na verdade, trata-se de “manter relações pessoais estreitas”, “experimentar”, “identificar-se”, “relacionar-se”. Alguém pode afirmar, por diversas razões, que o conhece, mas para João isso só é verdadeiro caso se possa observar uma permanência contínua nEle e não um ato histórico, mesmo que empírico, passado.
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"O que está dizendo que: ‘Eu o conheço’ (estou na condição acabada de conhecer), e em relação aos mandamentos dele não é vigilante (não está no ato contínuo de guardar/manter guarda), falso é e nele a verdade não está."
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A ênfase está sobre o ato contínuo de guardar como evidência externa de se ter atingido a condição de conhecimento a respeito de Deus. É evidente que conhecer não está no sentido de “ouvir dizer” ou de “ter informações a respeito de”, ou de “ter formação acadêmica religiosa sobre”; na verdade, trata-se de “manter relações pessoais estreitas”, “experimentar”, “identificar-se”, “relacionar-se”. Alguém pode afirmar, por diversas razões, que o conhece, mas para João isso só é verdadeiro caso se possa observar uma permanência contínua nEle e não um ato histórico, mesmo que empírico, passado.
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O versículo 5 enfatiza essa idéia como evidência de completude. O amor em seu estado completo está naquele que continuamente guarda (numa relação de mão dupla: guarda porque ama - ama porque guarda):
O versículo 5 enfatiza essa idéia como evidência de completude. O amor em seu estado completo está naquele que continuamente guarda (numa relação de mão dupla: guarda porque ama - ama porque guarda):
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"Ele, se guardar (se estiver guardando) a palavra dele, verdadeiramente nele o amor de Deus está completo; nisso estamos conhecendo que nele estamos."
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Atingir o amor de Deus como um estado (e se aqui o “amor de Deus” puder ser equivalente ao “amor a Deus” - o que parece mais óbvio – teremos a seguinte afirmação: verdadeiramente o amor que ele tem a Deus está completo) está na mesma condição, marcada por uma eventualidade "se", que chegar ao conhecimento dEle. Tanto um quanto o outro estão sujeitos à realização de um ato contínuo que pode ou não se realizar: se estiver guardando.
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Atingir o amor de Deus como um estado (e se aqui o “amor de Deus” puder ser equivalente ao “amor a Deus” - o que parece mais óbvio – teremos a seguinte afirmação: verdadeiramente o amor que ele tem a Deus está completo) está na mesma condição, marcada por uma eventualidade "se", que chegar ao conhecimento dEle. Tanto um quanto o outro estão sujeitos à realização de um ato contínuo que pode ou não se realizar: se estiver guardando.
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Em razão da existência dessa condição, João mostra que é possível viver apenas do que é semelhante, e então estabelece o jogo entre “parecer-ser” e “ser”:
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De um lado:
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De um lado:
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Temos aquele que diz, o que afirma ser; o que parece ser, mas não é. Vive nas e das aparências. Aquele que parece-ser, mas não é: vive no ato contínuo do erro, porque não guarda.
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"Aquele que diz" não tem paracleto, embora o sacrifício seja em prol de todos. O que parece-ser afirma: “conheço”, mas mente.
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O que parece-ser, porque apenas diz mas não guarda, não tem a plenitude do amor de Deus nele; o seu amor a Deus certamente tem razões impróprias.
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De outro lado:
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Temos aquele que guarda os mandamentos, o que é vigilante.
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Aquele que parece-ser e é: ele pode ocasionalmente errar, mas não vive na prática do erro. Daí o uso do aspecto verbal grego no aoristo que indica ação pontual e, do modo subjuntivo, que indica eventualidade: “Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não erreis” 2.1.
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Aquele que é tem paracleto junto a Deus. “Se alguém errar, temos um advogado para com o Pai...” 2.2 - O ato do erro novamente está marcado pelo aspecto e modo do verbo que remetem à pontualidade e eventualidade. Essas condições são próprias apenas aos que são, porque guardam.
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O que é, não afirma necessariamente, mas está no ato contínuo de guardar e, por isso, conhece.
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O que é, porque vive no ato de guardar, conhece de forma plena o que significa amar a Deus.
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A questão joanina, portanto, é: dizer pode não evidenciar o ser. Para ele, a afirmação só é válida quando acompanhada das evidências que a comprovem. A fé apresentada apenas enquanto afirmação psicológica ou ato experimental passado está morta, pois não é evidenciada pelas ações no presente (cf. Tiago 2.17). Fé nunca foi sinônimo de simples emoção, de afirmações positivistas, de crença mental, de ato pessoal histórico; sempre está relacionada a atitudes concretas, a ações perceptíveis, a atos sensíveis atualizados que dela são provenientes.
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Em 1 João 2:6, o “dizer ser” passa a ser válido somente quando está submetido ao “dever ser”:
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"Aquele que está dizendo que está permanecendo nele DEVE, assim como ele andou, também [assim] estar andando."
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Não se trata de uma ação opcional. Permanecer em Cristo exige ações concretas tais como as dEle. A palavra da vida não reside no pensar-ser em abstração, é fazer-ser em concretudo. Para evitar espiritualizações de suas palavras, João exemplifica (v. 9):
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"O que está dizendo estar na luz e ao mesmo tempo despreza a seu irmão, na escuridão está até agora."
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As palavras ditas não amparadas no fruto do Espírito Santo são incompatíveis com a ideia do ser. Esse alguém pretende convencer a si e aos outros de que está na luz por meio de afirmações positivas ou por fé psicológica, mas ele não anda como Cristo andou, não guarda os mandamentos dEle e, portanto, engana-se completamente, é mentiroso, está em treva.
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"Aquele que está dizendo que está permanecendo nele DEVE, assim como ele andou, também [assim] estar andando."
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Não se trata de uma ação opcional. Permanecer em Cristo exige ações concretas tais como as dEle. A palavra da vida não reside no pensar-ser em abstração, é fazer-ser em concretudo. Para evitar espiritualizações de suas palavras, João exemplifica (v. 9):
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"O que está dizendo estar na luz e ao mesmo tempo despreza a seu irmão, na escuridão está até agora."
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As palavras ditas não amparadas no fruto do Espírito Santo são incompatíveis com a ideia do ser. Esse alguém pretende convencer a si e aos outros de que está na luz por meio de afirmações positivas ou por fé psicológica, mas ele não anda como Cristo andou, não guarda os mandamentos dEle e, portanto, engana-se completamente, é mentiroso, está em treva.
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Não é aquele que diz que permanece na luz, mas aquele que ama a seu irmão (v.10): " quem está amando a seu irmão, na luz está permanecendo". Quem despreza, mesmo que afirme estar em Cristo, está fora da luz (na treva), anda na escuridão, não sabe seu destino, está cego (vs. 10 e 11).
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João chama a atenção de seus leitores. Ele reforça a necessidade de uma comunidade ativa, realmente em comunhão; ele condena as palavras vazias, ocas, que não estão preenchidas com ações. Em 3.18 ele diz: "Filhinhos, não estejamos no ato de amar com palavra, nem com língua, mas em obra e (em) verdade".
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A epístola de 1 João está repleta de convocações ao crer ativo:
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3:10, 11: "nisso são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo: todo aquele que não faz justiça não é da parte de Deus, e (também todo) aquele que não ama a seu irmão. Porque esta é a mensagem que ouviste desde o princípio: que amemos uns aos outros."
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3:23: "E este é o seu (de Deus) mandamento: que creiamos no nome do seu filho Jesus Cristo e amemos uns aos outros, como deu-nos mandamento."
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4.7: "Amados, amemos uns aos outros, porque o amor é de Deus (vem de Deus), e todo aquele que está amando, de Deus é nascido (está na condição de nascido) e está conhecendo Deus."
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4:20, 21: "Se alguém diz que ama a Deus e a seu amor despreza, mentiroso é; pois, o que não ama o seu irmão que vê, não pode amar a Deus que não vê. E temos este mandamento dele: que o que ama a Deus, ame também o seu irmão."
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3:10, 11: "nisso são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo: todo aquele que não faz justiça não é da parte de Deus, e (também todo) aquele que não ama a seu irmão. Porque esta é a mensagem que ouviste desde o princípio: que amemos uns aos outros."
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3:23: "E este é o seu (de Deus) mandamento: que creiamos no nome do seu filho Jesus Cristo e amemos uns aos outros, como deu-nos mandamento."
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4.7: "Amados, amemos uns aos outros, porque o amor é de Deus (vem de Deus), e todo aquele que está amando, de Deus é nascido (está na condição de nascido) e está conhecendo Deus."
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4:20, 21: "Se alguém diz que ama a Deus e a seu amor despreza, mentiroso é; pois, o que não ama o seu irmão que vê, não pode amar a Deus que não vê. E temos este mandamento dele: que o que ama a Deus, ame também o seu irmão."
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Mas essas convocações são ao amor concreto, visível, perceptível; são convocações à fé-ação. Não está se pensando em explosões de emoção, de lágrimas, de gritos, e muito mesmo em afirmação doutoral ou de orgulho fétido de algum dogma denominacional.
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Para deixar bem claro, João dá outro exemplo nada espiritualizado (3.17):
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"Ele, se tiver meio de viver do mundo e contemplar o seu irmão tendo necessidade e fechar as suas entranhas, como o amor de Deus permanece nele?"
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"Ele, se tiver meio de viver do mundo e contemplar o seu irmão tendo necessidade e fechar as suas entranhas, como o amor de Deus permanece nele?"
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A voz paulina ecoa na mesma direção quando exorta Timóteo a que isso ensine em sua comunidade:
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"Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos; que façam o bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente e sejam comunicáveis; que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a vida eterna" (I Tim. 6.17-19).
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Se considerarmos a recomendação de João (“como Cristo andou devemos nós andar”) apenas sob a dimensão espiritual – e é o que ele parece rejeitar -, o cristão tenderá a fechar-se em seu universo religioso e a renunciar seu papel de produtor de transformação; ele se limitará a abraços, a sorrisos, a apertos de mãos sem compromissos reais com o outro, ou a discussões teológicas inúteis, a afirmações de fé calcadas em raciocínios ludibriantes; a ritos, a dogmas envelhecidos e petrificantes.
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"Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos; que façam o bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente e sejam comunicáveis; que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a vida eterna" (I Tim. 6.17-19).
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Se considerarmos a recomendação de João (“como Cristo andou devemos nós andar”) apenas sob a dimensão espiritual – e é o que ele parece rejeitar -, o cristão tenderá a fechar-se em seu universo religioso e a renunciar seu papel de produtor de transformação; ele se limitará a abraços, a sorrisos, a apertos de mãos sem compromissos reais com o outro, ou a discussões teológicas inúteis, a afirmações de fé calcadas em raciocínios ludibriantes; a ritos, a dogmas envelhecidos e petrificantes.
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Os mandamentos de Cristo requerem muito mais do que relações de boa vizinhança, sem comprometimento e sem aproximação; exigem muito mais do que a pregação sobre o amor; esperam muito mais do que um conjunto normativo de regras para o bom comportamento; reclamam muito mais do que uma defesa de fé abstrata e do que reuniões dominicais não raras vezes enfadonhas: eles geram a prática em sujeitos sociais, em homens e mulheres que produzem e alteram o seu ambiente, porque estes amam a Deus, guardam seus mandamentos, conhecem-no.
Os mandamentos de Cristo requerem muito mais do que relações de boa vizinhança, sem comprometimento e sem aproximação; exigem muito mais do que a pregação sobre o amor; esperam muito mais do que um conjunto normativo de regras para o bom comportamento; reclamam muito mais do que uma defesa de fé abstrata e do que reuniões dominicais não raras vezes enfadonhas: eles geram a prática em sujeitos sociais, em homens e mulheres que produzem e alteram o seu ambiente, porque estes amam a Deus, guardam seus mandamentos, conhecem-no.
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Criamos o hábito de parecer-ser, de dizer que somos de Deus, de que estamos em Cristo... Entretanto, não podemos esquecer que o foco sempre está no ser-fazer.
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Essas reflexões me fazem lembrar das palavras do Mestre, sobre as quais devemos sempre meditar:
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Mateus 7:21-27: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas?
E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.
Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha.
E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha.
E aquele que ouve estas minhas palavras e as não cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia.
E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda.”
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Mateus 7:21-27: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas?
E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.
Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha.
E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha.
E aquele que ouve estas minhas palavras e as não cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia.
E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda.”
sábado, 8 de junho de 2013
A MORTE DA DEMOCRACIA
A
MORTE DA DEMOCRACIA está anunciada. Ela mostra seus indícios evidentes,
quando a voz do povo deixa de ser ouvida pela classe política. No
Brasil, a nação INTEIRA pede justiça, pede leis duras contra os bandidos
(as que temos, fazem cócegas na sem-vergonhice), suplica punições
verdadeiras e efetivas aos assassinos, sejam eles MAIORES e MENORES de
idade.
O que faz a classe política? RI na cara do povo.
Toda manifestação é simplesmente ignorada. Todos os abaixo-assinados são rasgados. Todos os gritos e lágrimas de pais e familiares são tidos como algo "normal". Aguarda-se algum novo evento midiático, por vezes, dos mais insignificantes, mas que produz alguma atração popular, para engavetar todo o longo sofrimento da população.
Pergunto-me:
teria ela "rabo preso" com a bandidagem? Ou teria ela medo de que a
mudança das leis a atinja?
Raça de víboras, graçada classe política que ainda não teve os seus amados desgraçados. É bem provável que seus filhos não serão queimados e não receberão um tiro na cabeça, pois andam protegidos pelo dinheiro público; é bem provável que não entrarão nas estatísticas de criminalidade, porque têm a favor de si o aparato do Governo.
Raça crapulosa, cujas características de alma não diferem das dos bandidos protegidos sob a égide da lei frouxa, débil, inexpressiva, covarde e, aparentemente, vendida.
Classe devassamente insensível que, rindo, finge não haver clamores desesperados daqueles que a colocaram no poder.
Raça impudica, lasciva, despudorada. Que a sua crueldade possa ser punida nas URNAS, única esperança de sobrevivência da democracia.
sexta-feira, 12 de abril de 2013
Teologia dos propósitos
Mais uma vez a história prática traz à tona a incoerência de alma existente no corpo morto da religiosidade. O teólogo do "propósito", que ensina, tanto a "igreja" quanto o "crente", a viver em plenitude de objetivos e valores por meio de literaturas que tornaram o autor milionário (bem ao estilo americano de fazer teologia), perde no próprio terreno familiar. Penso eu que "Uma família com propósitos" talvez lhe tivesse sido mais necessário.
http://blogs.odiario.com/inforgospel/2013/04/07/pastor-rick-warren-comunica-morte-do-filho-matthew-warren-por-suicidio-confira-e-ore/
http://blogs.odiario.com/inforgospel/2013/04/07/pastor-rick-warren-comunica-morte-do-filho-matthew-warren-por-suicidio-confira-e-ore/
sábado, 23 de março de 2013
Viva George Bush, cristão fiel, frequentador assíduo de sua
igreja, leitor diário da Bíblia, dizimista, amigo de pastores, homem que sempre
iniciava suas reuniões de gabinete com oração e que propôs o Dia Internacional
da Oração, protetor ferrenho de Israel, homem de bons costumes e dos valores
protestantes contra os gays e aborto... Homem que pode ser posto como
representante qualificado de pastores americanos (como os "grandes"
Max Lucado, John McArthur e Bob Jones... que apoiaram explicitamente a invasão
do Iraque em nome de seu deus) e de brasileiros fundamentalistas.
Enfim,
se são desses que deveríamos fugir, vê-se que são deles que a igreja brasileira
gosta de tomar seus exemplos. Talvez isso mostre bem o caráter dessa igreja que
deveria ser duramente punida por Deus por sua atitude insana.
Veja:
Dez anos da invasão do Iraque - Os horrores que ninguém mostra http://fotos.noticias.bol.uol.com.br/imagensdodia/2013/03/20/10-anos-da-invasao-do-iraque--os-horrores-que-ninguem-mostra.htm?fotoNav=1
Que
cegueira a nossa ao rotularmos a vida cristã como um conjunto de normas fixas,
de crenças reducionistas adotadas sem constantes reavaliações, de comportamentos particulares
de um grupo, ou de fórmulas prontas mágicas...
Infelizmente,
a proposta atual, que vejo nos púlpitos mais "tradicionais", de
reação às podres teologias que invadiram o Cristianismo moderno é o retorno à verdade.
Ouço muito isso.
Digo
infelizmente, porque a questão é: de qual verdade se está falando? A do
fundamentalismo que provou ao longo da História o seu amor ao poder e à
submissão irrestrita de seus seguidores? Àquela de terno e gravata, de fala bonita e estudada, que
propunha uma visão parcial da vida e do mundo e utópica da religião, sempre aliada aos valores dos poderosos?
Àquela que faz crer na ignorância da transparência da linguagem?
Como
já disse noutra vez, a arte de ser cristão não pode ser
encontrada nem praticada na extremidade da razão em suas manifestações
empíricas, céticas ou irônicas, nem tampouco no abismo da emoção irracional ou
no das forças pulsivas próprias da cegueira espiritual em suas ocorrências
fanáticas de devoção a dogmas inquestionáveis, mas sim no cruzamento,
no espaço tensivo formado pelo encontro dessas naturezas tão opostas e
complementares.
É
no equilíbrio, portanto, tão difícil de aceitar, de encontrar e de manter que
se encontram os pilares das existências humana e espiritual. De fato, tanto o
racionalismo quanto o fanatismo estão, paradoxalmente, de mãos dadas na
obscuridade; ao mesmo tempo, tão distantes e tão próximos, cada um, a seu modo,
está petrificado em seus próprios dogmas constituídos, seja pelo que se tem,
provisoriamente, como fato, seja pelo que se constituiu, apenas por
acordo, como verdade "absoluta" do grupo.
Enfim,
temo pelos resultados dessa “volta à verdade” que está sendo proposta como
solução à crise da fé da cristandade protestante brasileira. Já a conheço e já
sei a que chegou.
quarta-feira, 20 de março de 2013
Evolução...
Um dos maiores problemas dos cristãos de todas as épocas é reconhecer que os escritores judeus foram pessoas comuns, restritos a seu tempo, a seu espaço, a seu nível de conhecimento, a seu estado de ser e crer no mundo, e que suas visões de Deus, portanto, são particularizantes e tendem a tornar-se, naturalmente, obsoletas quando tomadas, de maneira cega, fora desse tempo, desse espaço, dessas condições sócio-históricas e culturais. Querer transpor o passado ao presente, em estado "puro", simplesmente ignorando que as ideias e conhecimentos evoluem e mudam, é querer que a espiga se restrinja sempre à haste sem nunca dar milhos. Está-se indo mesmo contra a própria revelação continuada de Deus. De fato, Deus não se restringe a um conjunto de livros! A própria necessidade da existência desse conjunto literário já demonstra eficazmente que o homem não é capaz de revelar quem é Deus em sua totalidade, tendo em vista estar restrito às suas condições de imperfeição. Reduzi-Lo a ele ou é por fanatismo doentio ou por más intenções.
O medo judaico-medieval de questionar emburreceu a cristandade, lançando-a no abismo, de um lado, do terror de tudo que mexe com o seu chão envelhecido e, de outro lado, da ignorância que, apesar de toda e qualquer necessidde a favor da evolução de conceitos e valores, se mantém "firme" no solo seco e irremediavelmente estéril de uma afirmação continuada doentia.
Não vejo Jesus fincando estacas no solo judaico para fundar a sua igreja, mesmo que os seus ideais estivessem saturados pelas orientações de seu tempo; não vejo Paulo construíndo sua tenda na submissão petrificada aos valores de seu povo. Cada um, a seu modo, permitiu-se evoluir teologicamente, mesmo que com isso contrariassem os mais respeitados representantes de seu tempo. É disso que estou falando.
O medo judaico-medieval de questionar emburreceu a cristandade, lançando-a no abismo, de um lado, do terror de tudo que mexe com o seu chão envelhecido e, de outro lado, da ignorância que, apesar de toda e qualquer necessidde a favor da evolução de conceitos e valores, se mantém "firme" no solo seco e irremediavelmente estéril de uma afirmação continuada doentia.
Não vejo Jesus fincando estacas no solo judaico para fundar a sua igreja, mesmo que os seus ideais estivessem saturados pelas orientações de seu tempo; não vejo Paulo construíndo sua tenda na submissão petrificada aos valores de seu povo. Cada um, a seu modo, permitiu-se evoluir teologicamente, mesmo que com isso contrariassem os mais respeitados representantes de seu tempo. É disso que estou falando.
sábado, 16 de março de 2013
A vida nada mais é do que uma mera passagem: uns passam para dentro, outros, para fora.
quinta-feira, 7 de março de 2013
domingo, 17 de fevereiro de 2013
É-me realmente constrangedor ter nascido em uma época de tanta evolução tecnológica e de tanto emburrecimento humano.
Sob a cortina de fumaça da evolução galopante do mundo tecnológico subjaz a involução gritante do material humano; sabe-se usar ferramentas das mais complexas e modernas e se é incapaz de fornecer um juízo inteligente a respeito de qualquer coisa ou tomar decisões das mais essenciais à vida.
Sob a informação globalizada, o que mais atinge as pessoas de forma avassaladora são as literaturas insignificantes, as músicas de péssimo gosto e os programas televisivos da mais baixa qualidade!
Sob o acesso aos milhares de estudos, ensaios, pesquisas, dados dos mais confiáveis no domínio da religião, ainda há submissão, em grande volume, a uma religiosidade da mais estúpida possível, seja pautada na cegueira medieval, no emocionalismo irracional, em fé insustentável, ou ainda na crença religiosa-capitalista.
Sob a cortina de fumaça da evolução galopante do mundo tecnológico subjaz a involução gritante do material humano; sabe-se usar ferramentas das mais complexas e modernas e se é incapaz de fornecer um juízo inteligente a respeito de qualquer coisa ou tomar decisões das mais essenciais à vida.
Sob a informação globalizada, o que mais atinge as pessoas de forma avassaladora são as literaturas insignificantes, as músicas de péssimo gosto e os programas televisivos da mais baixa qualidade!
Sob o acesso aos milhares de estudos, ensaios, pesquisas, dados dos mais confiáveis no domínio da religião, ainda há submissão, em grande volume, a uma religiosidade da mais estúpida possível, seja pautada na cegueira medieval, no emocionalismo irracional, em fé insustentável, ou ainda na crença religiosa-capitalista.
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
ENTRE OS EXTREMISMOS RELIGIOSO E GAY
A
opinião da jornalista é ótima... Ela emite um excelente ponto de vista: democrático, aberto à tolerância e
às ideias diferentes e contrárias. A argumentação está bem construída e clara.
Bem diferente da do extremista Malafaia e da dos intolerantes
gays.
Falando da minha tenda, esse tipo de gente
que o extremista malafaiano representa é um perigo para todo e qualquer diálogo,
chegando mesmo à violência para se impor, porque não tem ouvidos para ouvir, nem vontade
para aprender, e porque, creio eu, há algo oculto por detrás desse seu enorme
interesse pela temática. É esperar para ver...
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
É possível delimitar o processo? O seu fim existe? Parece-me cada dia mais evidente que quanto mais alguém busca conhecer-se, mais sabe de si o que é transitório, sem saber, de fato, quem e o que é.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
Sem tentar justificar a morte, sem dar-lhe uma
razão racional, passional ou espiritual (de que adiantaria isso naquele
momento?), Jesus, participante da dor profunda, da onipresente peste
que rói o coração humano e cuja dor desidrata a alma e o corpo, também
não aguentou e chorou, como choramos com os enlutados de Santa Maria.
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
Quando o homem descobriu o poder que a religião poderia lhe oferecer, escravizou-a como a galinha dos ovos de ouro.
http://br.financas.yahoo.com/fotos/forbes-lista-cinco-pastores-mais-ricos-do-brasil-slideshow/
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