ADVERTÊNCIA

Este Blog contém algumas de minhas ideias, crenças e valores. Por não ter o objetivo de ser referência, não deve ser acolhido como "argumento de autoridade" e, muito menos, como verdade demonstrativa, cartesiana.

Aqui o leitor encontrará apenas reflexões e posições pessoais que poderão ser peneiradas e, por isso mesmo, rejeitadas ou aceitas, odiadas ou amadas. Assim, não espere encontrar fidelidade a alguma linha de pensamento ou a uma ideologia em particular. Permito-me a contradição, a incerteza, a hesitação, a descrença, a ironia; permito-me pensar.

Após as leituras, sei que uns concordarão, outros não, e haverá também os que encerrarão a visita levando uma pulga atrás da orelha. Não me importo. Se causar alguma reação, mesmo o desassossego, considero que atingi o meio. O fim fica por sua conta.

Abraços a todos e boa leitura.

PS: Acesse também: http://moisesolim1.blogspot.com.br/

sábado, 27 de agosto de 2011

O dogmatismo absoluto funciona assim: exige-se que se cante a liberdade e a felicidade dentro da gaiola. A mente obtusa age assim: canta a liberdade e a felicidade, pensando que o mundo se restringe à gaiola. É igual a um animal detrás das grades (não sei identificá-lo, não importa) que ouço todos os dias enquanto trabalho em minha casa...

domingo, 7 de agosto de 2011

O MUNDO COMO VONTADE E REPRESENTAÇÃO

“"Todo querer se origina da necessidade, portanto da carência, do sofrimento. A satisfação lhe põe um termo; mas para cada desejo satisfeito, dez permanecem irrealizados. Além disso, o desejo é duradouro, as exigências se prolongam ao infinito; a satisfação é curta e de medida escassa. O contentamento finito, inclusive, é somente aparente: o desejo, satisfeito, imediatamente dá lugar a um outro; aquele já é uma ilusão conhecida, este ainda não. Satisfação duradoura e permanente objeto algum do desejo pode fornecer; é como uma caridade oferecida a um mendigo, a lhe garantir a vida hoje e prolongar as misérias ao amanhã. Por isto, enquanto nossa consciência é preenchida pela nossa vontade, enquanto submetidos à pressão dos desejos, com suaesperança e temores, enquanto somos sujeitos do querer, não possuiremos bem-estar nem repouso permanente." (Schopenhauer, Arhur. O mundo como vontade e representação. São Paulo: Abril Cultural, 1974, p. 32).