ADVERTÊNCIA

Este Blog contém algumas de minhas ideias, crenças e valores. Por não ter o objetivo de ser referência, não deve ser acolhido como "argumento de autoridade" e, muito menos, como verdade demonstrativa, cartesiana.

Aqui o leitor encontrará apenas reflexões e posições pessoais que poderão ser peneiradas e, por isso mesmo, rejeitadas ou aceitas, odiadas ou amadas. Assim, não espere encontrar fidelidade a alguma linha de pensamento ou a uma ideologia em particular. Permito-me a contradição, a incerteza, a hesitação, a descrença, a ironia; permito-me pensar.

Após as leituras, sei que uns concordarão, outros não, e haverá também os que encerrarão a visita levando uma pulga atrás da orelha. Não me importo. Se causar alguma reação, mesmo o desassossego, considero que atingi o meio. O fim fica por sua conta.

Abraços a todos e boa leitura.

PS: Acesse também: http://moisesolim1.blogspot.com.br/

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O desafio de "ser fé"

Depois de nascida em nós, o desafio da fé não é "estar fé", que se manifesta de diferentes modos (e, na verdade, lidamos muito bem com isso, porque é adaptável e externa), mas é "ser fé".

O seu desenvolvimento, seja no plano das manifestações sensíveis ainda desprovidas de razão em seu impacto primitivo, seja no de sua evolução posterior assentida pelo raciocínio, é sufocado por forças multiformes, ritualísticas, fundamentalistas, liberais, racionais, emocionais, materiais, espirituais, pessoais... De fato, depois delas, pouco sobra. Restam apenas resquícios de sua existência passada, ou sinais sucumbidos sob o concreto de uma religiosidade.

"Ser fé" é algo interno, independente; um estado, uma condição, que paradoxalmente evolui, frágil e firme, invisível e presente, inexplicavelmente absurda e inteligível, não do que está, mas do que é.

MF

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